#1 Dia da Internet Segura em Vitória

Você conhece o Dia da Internet Segura???

Dia Internet Segura (ou SID, Safer Internet Day em inglês) é uma campanha mundial que ocorre durante os meses de janeiro e fevereiro para estimular debates locais sobre o uso livre e seguro da Internet. Criado pela Rede Insafe na Europa, reúne mais de 100 países para mobilizar usuários em torno da data (06/02). As ações podem acontecer on e off-line em diferentes contextos! Mais info no site aqui.

Ainda em janeiro, foi composto um grupo de coordenação de jovens para o #SID2018 (o Youth@SIDBR) numa reunião em Salvador a convite da Safernet, com jovens dos estados do ES, MG, RJ, BA, PB, PE, RN, MA, AM, GO, MS e PR. A ideia é trazer à tona um debate mais amplo sobre segurança, que não se limite às ferramentas e vulnerabilidades da Internet, mas que também discuta as problemáticas de gênero, acessibilidade, discriminação e respeito na Internet. Tratando de temas como violência de gênero, discurso de ódio, suicídio, racismo, transfobia, homofobia, cyberbullying, sexting, liberdade de expressão e respeito na Internet… enfim! Veja o mapa de ações no Brasil aqui.

YOUTH@SIDBR 2018

Como educar para boas escolhas online?

A primeira ação do #SIDBR aqui no Espírito Santo aconteceu na última semana com a turma de professoras e professores da E.E.E.F.M Almirante Barroso, em Goiabeiras, Vitória-ES. Construindo um espaço de apresentação sobre a campanha, o Observatório da Juventude, apresentando dados das pesquisas TIC Domicílios, os indicadores da Safernet e de nossas ideias sobre como tratar de temas tão sensíveis e complexos com crianças e adolescentes, geralmente expostos e vulneráveis a uma série de problemas sociais e pessoais. E isso tudo na realidade das escolas públicas capixabas… uma tarefa árdua mas que rende bons frutos!

 

As ações da #SID2018 não acabaram, ocorrem por todo o país e já temos data para a próxima aqui no ES! 😉 Para criar uma ação basta entrar no site e realizar o cadastro. E pra se preparar, existe uma série de recursos, cartilhas e dicas que podem te ajudar!

O que acha de levar esse debate pra sua escola? 🙂

 

Ps.: créditos da edição da imagem destacada: 

Deixa

escrevi ouvindo: Mais ou Menos Assim (Cornucópia) – Xavier (SQL CLUB)

Deixa eu arrumar essa bagunça
que se transformou a vida
essa bagunça minha
que dá pra ser escrita.

Deixa eu consertar
aquilo que eu disse
que nunca mais ia errar
aquilo que você me disse
que não dava pra aguentar.

Bem,
Eu sei que não melhorei
Deixa
Eu to tentando
eu to mudando.

Deixa eu sair dessa confusão
que me envolve e afasta de você
que me apaga o querer de ser.

Deixa esse coração
sair das trevas do medo e do terror
Deixa que a nossa luz
a mente e os corpos
vão se transformar em amor. ❤

#1 CISTI Euro Trip

San Isidro, Madrid

Ainda em 2016, durante o planejamento que estávamos fazendo na equipe de Projetos e Inovação do NCD, decidimos tentar participar da Conferência Ibérica de Sistemas e Informação que seria este ano, Junho, em Lisboa.

Aí pensamos: mas o NCD já tentou participar, tendo artigo aprovado e ninguém conseguiu apresentar por falta de grana para bancar a viagem, cujos custos fogem do orçamento de qualquer estudante da Ufes que recebe bolsa (de seus incríveis 400 ou 500 reais). Mas escolhemos arriscar!

Foram três artigos submetidos, sendo dois deles aprovados: um sobre gamification nos cursos do NCD para inclusão de idosos e outro sobre o nosso trabalho com transparência pública no Tela Cidadã (telacidada.ufes.br). Isso já era Março de 2017, tínhamos dois meses para fazer alguns das autoras irem ao CISTI! E aí começam os problemas…

Primeiro: ninguém de nós já havia saído do país, nem tinha dinheiro pra bancar uma viagem dessas com gastos em euros (olha o Golpe!) e passagens com preços exorbitantes. Mas não desistimos, eu e Marinês combinamos de dar um jeito e fazer acontecer!

Divulgação do nosso crowdfounding

Fizemos rifa, vendemos docinhos, comida na Igreja. Fizemos uma vaquinha online onde, incrivelmente e contra minhas expectativas, conseguimos arrecadar uma boa grana (cerca de 1000 reais pra cada). Peguei mochila, roupa e tudo mais emprestado. No fim, estou viajando com um pedacinho de cada um/a e agradeço pela ajuda de todo mundo, coletividade!

E, no fim das contas, me dei conta de que nós, estudantes, extensionistas, bolsistas de uma universidade pública, não podemos contar com a instituição e tampouco com seus representantes imediatos, mas já com nossas amigas/os e familiares nós podemos!

Foi assim que chegamos aqui! Marinês encarou sua primeira viagem de avião já indo pra fora num vôo de 10h. Viemos pra um país onde não somos tão bem entendidos, pela bizarra barreira de língua entre português e espanhol, e onde conhecemos nada: mas estamos aqui, vivos, são e salvos. Curtindo cada cardápio incompreensível e cada lugar novo, cada perspectiva diferente; e em breve estaremos de volta, levando tudo isso pra nossa terrinha!

Intervenção Cultural multicoletiva em Plaza del Sol, Madrid

 

Movimento Estudantil universitário: por que tem dado errado?

Um dos vários motivos pelos quais o movimento estudantil (ME) universitário hoje vive uma completa crise de identidade, representatividade e ineficiência é seu processo de elitização crescente.

Se falamos de movimento estudantil, precisamos de falar das/os seus militantes, aquelas e aqueles responsáveis pela atuação, organização e existência do ME nas universidades. Se por um lado enfrentamos o constante ataque aos nossos direitos – dentre eles o ataque à educação que há alguns anos precariza o ensino e as estruturas das Universidades – por outro lado também enfrentamos o constante conflito de egos. Este, se mostra ainda mais apelante, pois ao mesmo tempo que destrói relações políticas, fragiliza-as e as anula, em nada se propõe para resolver ou sanar as dificuldades enfrentadas por todas/os envolvidas/os nesses processos – geralmente também estudantes que sofrem algum tipo de pressão seja social, psicológica, acadêmica ou econômica.

A elitização desses espaços dificulta, por exemplo, uma luta honesta em prol da manutenção de nossos direitos, conquistados à tanto suor em favor da democratização dos espaços públicos de nível superior: permanência nas universidades, com o Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES); (des)incentivo às pesquisa e produção, com o Ciências Sem Fronteiras (já extinto para a graduação); com a destinação dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e os 50% do Fundo Social do Pré-sal.

Slogan da campanha pelos 10% do PIB para a educação pública

Mas por que há essa elitização?

Ora, basta ter frequentado alguma universidade pública brasileira para perceber que, majoritariamente, as/os que aqui estão são pessoas ou privilegiadas, ou abastadas, ou de classe média (alta), ou brancas, ou ricas, ou que são isso tudo e ainda “pagam de pobre” (como se pobreza, em seu significado literal, fosse algo a se “ostentar”). As universidades, apesar de sua constante tentativa e processo de popularização desde 2002, ainda não conseguiram pintar-se, e à suas estruturas, estudantes, técnica/o-administrativas/os e professoras/os, de povo!

Já parou pra pensar quantas/os estudantes de baixa renda entraram na sua turma? Dessas poucas, quantas/os ainda estão estudando?

As dificuldades e barreiras são imensas, ainda se agravam nesse período de cortes de bolsas. Aí então a solução é buscar um trabalho ou freela, afinal, como se manter estudando o dia inteiro? Sem dinheiro pra aluguel, alimentação, material de estudos, transporte e lazer? Com isso tudo (sobre)posto, o resultado é óbvio: evasão!

A pressão social-econômica afasta quem realmente deveria estar tocando o movimento estudantil, já que são essas/es as/os mais afetadas/os pelos ataques estruturais que nossas sociedade, ensino público e universidades estão sofrendo. A necessidade de uma renda, que ajude nas despesas de casa ou que consiga bancar o aluguel mensal, impede que muitas/os estudantes continuem atuando e militantes, impede que busquem as mudanças que precisamos. E aí, quem tem o tempo livre, a “mesada” garantida e tantos outros privilégios, além de não produzir, desconstrói e desvia o real objetivo do movimento estudantil: estar à frente da defesa dos direitos das/os estudantes e pela garantia de mudanças estruturais que possibilitem a permanência e a voz do povo nas universidades públicas brasileiras!

Núcleo Comunitário de Inclusão de Itararé

Originalmente publicado em 23/03/2017: NCD firma parceria com o Centro Comunitário de Itararé

Como forma de expandir as áreas físicas de atuação e potencializar a promoção da inclusão sociodigital, o Núcleo de Cidadania Digital (NCD) estabeleceu parceria com o Centro Comunitário de Itararé e criou o Núcleo Comunitário de Inclusão (NCI). A idéia firmada surgiu de uma reunião com o movimento para criar uma proposta que utilizasse o espaço disponível e que o transformasse em um núcleo de inclusão. “Eles tinham infraestrutura com computadores montados pela prefeitura mas não estavam utilizando há mais de um ano. Nossas intenções se uniram pois eles também queriam seguir com algo que realmente capacitasse as pessoas e desse uma formação”, explica o ex-coordenador de Projetos e Inovação do NCD, Hudson Ribeiro.

O objetivo do projeto NCI é atuar como um agente transformador da realidade, investindo na formação profissional para contribuir com a diminuição da situação de vulnerabilidade social e desemprego que a comunidade enfrenta. Além disso, busca-se capacitar pessoas da região para atuar futuramente como instrutores do laboratório, transmitindo seus conhecimentos adquiridos. O projeto foi consolidado inicialmente em Itararé, mas a proposta é expandir a área de atuação cada vez mais para outros bairros.

O local

Itararé faz parte do denominado “Território do Bem”, composto por um conglomerado de bairros carentes da Grande Maruípe: São Benedito, Jaburu, Itararé, Floresta, Engenharia, Bonfim, Bairro da Penha e Consolação. Segundo a pesquisa “Saberes, Prazeres e Perfil de Moradores”, realizada em 2008, cerca de 80,3% das famílias da região possui baixa renda (destas, 65% têm renda menor que dois salários mínimos). Além disso, a maioria tem pouca escolaridade e não tem a oportunidade do acesso à internet.

O ex-coordenador de Projetos e Inovação aponta que a iniciativa tem grande importância na construção de novas expectativas para a população. “Não devemos ficar restritos à somente Itararé. O NCI tem a idéia de levar para a população das comunidades a capacidade de se tornar pessoas autônomas em relação às tecnologias de informação e comunicação, e empoderá-las para utilizar de forma crítica”, afirmou.

As aulas

O primeiro curso ministrado pelo NCD dentro do laboratório da comunidade foi de Mouse e Teclado, iniciado em dezembro de 2016, e o público é composto  principalmente por pessoas da terceira idade. Mauricéia Félix, 44, faz parte do movimento comunitário e se interessou pelo curso pois tem pouco conhecimento em informática e pretende se aperfeiçoar. “Eu quero aprender mais e passar um pouco do que eu aprender para outras pessoas. Quanto mais a gente aprende, mais a gente quer conhecer. Fiquei bem curiosa e pude esclarecer algumas dúvidas que eu tinha a respeito do teclado”, afirmou.

Outro aluno entusiasmado com o projeto é Izaías Viana da Rocha. Ele tem 50 anos e conta que o curso está fazendo diferença na vida profissional dele. “Nesse momento, o curso já está sendo muito importante para mim porque onde trabalho, eu preciso saber utilizar o mouse e teclado. Os instrutores são muito atenciosos e pacientes”, disse.

O Diretor de Ensino do NCD, Jonas Fiorini, sente que o trabalho está dando resultados pois consegue ver a transformação sendo realizada. “Os alunos demonstram maior gratidão pelo nosso trabalho. Creio que isso se deve ao fato de normalmente eles serem marginalizados e esquecidos por outras organizações”, disse.

Autora: Barbara Coutinho

Governança com quem?

Na primeira semana de abril participei da Escola de Governança da Internet América do Sul 2017, sediada na Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. Durante esses dias, tivemos contato com pessoas de todos os setores da sociedade que debatem, de alguma forma, a Governança da Internet. Desde IBM, Facebook, Google e chefes de Estado à membros de organizações não governamentais ou ativistas dos direitos na Internet, como Internet Sem Fronteiras, Usuarios Digitales, IntervozesCoding Rights e, nós, do Observatório da Juventude.

Ao decorrer dos debates, foram tratados muitos pontos essenciais para a construção do futuro da Internet e das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) como um todo. A dificuldade do acesso à Internet em regiões distantes dos grandes centros, o avanço exponencialmente rápido das tecnologias que acabam forçando as disputas sociais e as adaptações jurídicas e a necessidade de conscientização das/os usuários finais sobre o uso e sobre o que de fato acontece por debaixo dos panos (ou dos algoritmos e códigos, nesse caso) na Internet são assuntos sempre em alta nesses espaços.

Mesa de abertura e demais compostas em sua maioria por homens

Novamente, como pude observar no Internet Governance Forum 2016 (IGF) em João Pessoa, toda a discussão sobre Governança da Internet (GI) se mantém, ainda, muito elitizada e pouco representativa. De todos as composições de mesas da Escola, pode-se contar nos dedos as que em sua maioria foram compostas por mulheres. A situação ainda piora, e muito, se observarmos a participação de negras/os, LGBTs ou, até mesmo, de jovens. A composição do ambiente, do espaço, não só impacta nos produtos e reflexões que dali surgem como também no permanente distanciamento desses setores da sociedade. Tudo isso, impede de que executemos um modelo de governança multistackholder verdadeiro!

Por outro lado, todo o esforço para fazer da Escola um local desobstruído deve ser reconhecido. Todas as mesas estiveram sendo traduzidas simultaneamente em português, espanhol e inglês. Assim, o mais importante: as línguas nativas e a naturalidade (em amplo sentido) foram respeitadas. O ambiente que se dispõe a pensar sobre as mais diversas vivências deve também saber ouvir e falar de acordo com elas.

Nona Escola de Governança da Internet da América do Sul

Por fim, ainda há um extenso caminho para mudar a Internet e (re)transformá-la em uma ferramenta de representação e efetivação da liberdade, e isso perpassa pelo desenvolvimento de uma Governança da Internet mais participativa, acessível, democrática e representativa.

SOS

Socorro!!!

Não aguento mais essa prisão!

No domingo quem aproveitou foi o povão.
Microondas, ventilador
e tudo mais que não dá pra comprar
mesmo quando tem saldão.

As vidraças e o prejuízo
(a quem sempre prejudicou a nação)
nem me preocupam demais.
Mas e a perda daquela família
com o mais novo de 17 estirado no chão?

Não posso sair de casa.
Dizem que quem estiver na rua vão matar
que agora ela é lugar de ladrão.
Sabe como é
coisa de quadrilha que veste preto
filhos da descriminação.

Dar uma volta só pela manhã
na tentativa de ver o sol
tomar um ar
E comprar o tão sonhado pão.

Enquanto isso a periferia
(mais do que nunca)
continua morrendo.
A TV jorra sangue

e não é mais só no Datena
É 24h esse maligno plantão!

A mentira tomou conta
e a novidade é que agora
não passa só no ES TV 1ª Edição.

Num estado que sempre foi campeão
em violência contra mulher jovem negro
Dizem que a segurança volta com o Exército
que quando passa
(repisa-se, em bairro nobre)
recebe saudação.

A violência não vai acabar, meu irmão!

A PM sempre se lixou pro povão.
O Governo só sabe investir nos empresários
pouco se importa com a Educação.
(e pra dizer que não faz algo
inventou esse tal de Ocupação)
Mas sobe o morro pra largar o ferro
e é o real culpado pelo DML em lotação.

Com PH é assim
(diz ele que tem um império)

e se tu não é
Arcellor Odebrech Vale e Tubarão
NUNCA TEM NEGOCIAÇÃO.

Paulo Hartung e a estratégia anti-negociação

O Governo de PH é estratégico e inteligente, mas repetitivo. Em todos os processos de manifestação pelo ES a prática se repete: (i) a ação direta e paralisação eclodem a partir dos movimentos paredistas, (ii) o governo faz vista grossa, aguarda o esvaziamento do movimento e apela às suas mídias financiadas, caso contrário, (iii) organiza um movimento de repressão violento e (iv) interpõe multas e sanções para finalizar o movimento na tentativa de evacuar e de cortar as lideranças. É sempre a mesma coisa: só negociamos quando não houver manifestação/paralisação. Ou seja, não se sintam especiais, nunca há negociação.

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“Fala com meu Secretário.”

Em relação à greve da Polícia Militar – que obviamente não é uma greve das famílias dos militares, é algo que parte de dentro para fora dos Batalhões -, chegamos à última fase do processo de “negociação” dos secretários do Governo do ES: colocar a população contra o movimento grevista.
É nítido que colocar a população contra a greve da PM é algo simples. A polícia que mata inocente, aborda e persegue preto e pobre onde puder existir. Se de um lado sua ausência demonstra a fragilidade em nossa educação e consciência coletiva, por outro, demonstra que o problema central da segurança pública não é a existência de um órgão regulatório central, mas sim a junção de diversos fatores oriundos das políticas públicas desse governo: precarização, má gestão da educação pública e desigualdade social. A ausência da PM nas ruas aumenta a sensação de insegurança, mas a presença dela não estabelece sequer um sentimento de tranquilidade. Isso nem na Praia do Canto – a fanfic do Exército e das panelas – e muito menos nos morros. Não se trata, como muitos têm gostado de argumentar, de “chamar o Batman” – o que seria muito preferível – e sim, se trata de que constitucionalmente a função da Polícia Militar não é de proteger o povo, mas de proteger os aparelhos do Estado.
A falta de consciência política e coletiva explode com o surgimento dos grupos de “justiceiros”, que prometem segurança a partir de uma violência desmedida e cega. Vejamos, isso não é segurança! Isso é o racismo e o fascismo se alastrando em busca de algo que, dessa forma, nunca vai encontrar: paz.
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Famílias de militares em frente ao Quartel do Comando Geral da PM em Vitória

O Governo do ES e Paulo Hartung, uma hora, vão aprender que política se faz com flexibilidadediscernimento e que agir como crianças mimadas, que batem o pé e só sentam à mesa de jantar quando o primo pobre devolve seu pirulito, não trará melhorias para o ES. Ou preferirão aprender pela dor, pela dor de ver a sua taxa de rejeição aumentando e o ES numa guerra sangrenta?

Se o algarismo 8(%) [1] é tão importante para esse (des)governo, será necessário chegar à qual número para que se toquem disso? Já estamos no 90.

[1] http://vitorianews.com.br/politica/noticia/2016/12/governador-paulo-hartung-equilibra-financas-paga-todas-as-contas-e-fecha-2016-com-r-40-milhoes-em-caixa-131825.html

A luz

A luz
A matéria
A desigualdade.
Tudo isso já existia
muito antes
de pensarmos ser alguém de verdade.

A luta
A revolução
E os golpes.
Isso tudo se aplica
por maiorias poderosas
desde que o ser humano anda a galopes.

Diante disso: o que fazer?

Chorar? Gritar? Morrer?
Desistir? Descansar? Esquecer?

Eu não sei.
Talvez nem você.

Só sei quem eu sou e de onde vim
o que almejo e quero fazer.

A mudança principia em nossas mãos.
É isso o que posso dizer.